O jardim situado entre os Jardins de S. Bartolomeu e o Condomínio do Parque já está aberto público. Fiquei muito contente ao ver que ao contrário do Parque Oeste, o "conceito" deste jardim inclui bancos para as pessoas se sentarem e poderem descansar, ler um jornal ou apenas apanhar Sol. Futuramente será também aberta ao público a zona Sul dos Jardins de S. Bartolomeu, à direita ao fundo na fotografia.
Há 2 meses
5 comentários:
tá com bom aspecto :). Do lado direito da foto é um polidesportivo?
Olha, olhaaaa... quem está ali na fotografia!... ;)
Esse jardinzinho aqui tão perto de casa é uma bênção (já que, aparentemente, o Parque Oeste não vai ter bancos).
Do lado direito é um parque infantil.
Também gostas dos bancos no Jardim, não? Também eu! E tenho encontrado cada vez mais pessoas que gostam! Acho que com tanta gente a gostar de bancos de jardim vão acabar por colocar também no Parque Oeste. E já agora na Quinta da Conchas. É que os bancos sem encosto não dão jeito nenhum para ler.
Quem é que não gosta de um banco com encosto?... Bem mais confortável, não é?
Há uns 2 anos conheci um rapaz alemão, nos EUA, que falava perfeitamente portugues porque tinha vivido 1 ano no Brasil. Como devem imaginar, pessoas tão viajadas têm sempre conversas interessantes :-)... Falámos imenso sobre urbanismo e design, ele estava numa escola de Artes. Fez-me reparar em coisas que nunca me tinha apercebido: como cada vez mais o design urbano evolui para que as pessoas não se sintam confortáveis fisicamente e não fiquem muito tempo no mesmo sítio. Em bom português, para que as pessoas não "abanquem"! Já repararam que os bancos corridos nos abrigos das paragens de autocarros, estão agora divididos em assentos individuais?... Já vi senhoras mais gordinhas a queixarem-se que não dá para sentar. A razão de serem assim é para não servirem de "cama" aos sem abrigo... O mesmo acontece com muros baixinhos, ou arquitectura de design mais moderno, em que as superficies têm relevos, biquinhos, etc. Aparentemente é uma opção estética, mas a verdadeira razão é não tornar as coisas demasiado confortáveis, impedir que as pessoas se sentem, se deitem, que fiquem demasiado tempo por ali. Penso que a maioria é dirigida aos sem abrigo... Pq é mais fácil "enxotar" do que investir em soluções reais... Enfim.
Ele mostrou-me vários exemplos, livros só sobre isto... Até tem um nome, esta "corrente", mas já não me lembro qual é. Basta estar atento, para reparar.
Só mencionei isto aqui porque os bancos sem costas me parecem um bom exemplo, ainda que tímido... Parece que a mensagem é "Oferecemos espaços verdes, ocasionalmente um sítio para se sentar... mas não fique demasiado tempo... leia antes em casa que aí é q está confortável!"
Se calhar estou a ser mazinha... Mas lembrei-me que isto é uma componente essencial do urbanismo. Não basta apenas que os sítios existam, é preciso que tenham usabilidade.
Bom, e isto é já para não falar da usabilidade para pessoas com dificuldades motoras, visuais... etc.
Deviamos pensar nisto tudo, não era?
Excelente comentário, Joana! Não o queres repetir no post dos bancos?
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