Uma das coisas que me agrada no projecto da Alta de Lisboa é a preocupação de manter cuidados os espaços verdes nos blocos de habitação social. Há muito ainda por fazer, muitas ruas por concluir, prédios por erguer, e isso faz com que muita da área da Alta de Lisboa esteja ainda em terra batida. Num dia como o de hoje, ventoso, a Alta de Lisboa torna-se um local desagradável para andar a pé, com demasiada poeira no ar. Estas contigências naturais de se construir uma parte da cidade que leva necessariamente mais de uma década a concluir, podem ser atenuadas se os equipamentos e espaços verdes forem uma prioridade. A Quinta das Conchas foi já recuperada, o Parque Oeste está a avançar rapidamente, e outros espaços verdes, como o da fotografia, têm sido cuidados.
Excepção tem sido a Alameda da Música, que por um desentendimento burocrático permanece ao abandono, definhando dia após dia.
3 comentários:
Ao menos que os espaços ajardinados de alguém sejam mantidos... é que nas zonas que não são de habitação social está tudo ao abandono. Por exemplo no parque s. joao de brito as plantas dos canteiros foram "esquecidas" (pela camara, pela sgal? nao sei), está tudo a a secar e o lixo (papeis, cartões) vai-se acumulando....
Obrigado pela dica! Hei-de ir lá fotografar isso!
Se tivessem a mesma dedicação com os espaços "que deviam ser verdes", junto das habitações de quem as comprou... Pagamos impostos para os outros terem aquilo que não temos.
Zé
Alta do Lumiar
Enviar um comentário