terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Hoje é Dia de Reis!


Definitivamente, eu gosto do Natal. É um tempo para nos lembrarmos uns dos outros. Um tempo para acarinhar, para ajudar quem precisa, para reunir e partilhar.

Não tem que ser só uma data. Não deve ser apenas nessa data. Mas as datas também são importantes.

“Já vamos dormir hoje nas camas novas? São bonitas... são azuis!”;
“Podemos aprender coisas nos computadores? Vão ajudar-nos a estudar!”; “Abençoados sejam os senhores que ofereceram a televisão! Estou cada vez pior da minha vista e já quase não via nada na outra. Era muito pequenina ”



No Centro Social da Musgueira, este ano a quadra teve um calor muito especial. A SGAL ofereceu um presente de Natal: 75 camas novas para as crianças do Jardim de Infância (as velhas, há 30 anos que cumpriam a sua missão e, tal como as crianças, tiveram agora o seu merecido descanso), 15 computadores novos para as crianças do ATL e os jovens das Salas de Estudo e 2 plasmas. Um para os idosos que frequentam o Centro de Dia e outro para os jovens que frequentam a Mediateca.


As necessidades do Centro Social da Musgueira são muitas e de diversa natureza. Mas, enquanto aguarda pela construção das suas novas instalações, estes presentes farão uma efectiva diferença. Foram recebidos com muita alegria.

A oferta foi generosa. Mas mais do que isso, foi carinhosa, preocupada com quem a recebeu. Quis ir ao encontro das verdadeiras necessidades. Quis ajudar a tornar mais fácil e mais feliz o dia-a-dia de muitas crianças e idosos.

A SGAL ajudou e construiu Cidade. Porque não é só de betão e de cimento, mas de pessoas, que as Cidades são feitas.

8 comentários:

Henrique Relogio disse...

São gestos como este que me fazem continuar a acreditar nas pessoas e na Alta de Lisboa e querer continuar a contribuir para mudar o estado das coisas.

Se me é permitido formular um desejo para 2009, é que este exemplo inspire outros a contribuírem. Mais do que o dinheiro importa a atitude de disponibilidade e preocupação pela comunidade, pelo bem estar geral de todos.

Que os comentários anónimos, geralmente apenas com criticas fáceis dêem lugar a acções e contributos para melhorar, pois a Alta de Lisboa à muito que é mais do que um projecto imobiliário.

Diogo Luis disse...

Foi um gesto muito bonito por parte da SGAL!

JRui disse...

Muito bem.
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Anónimo disse...

estas ofertas fazem-me lembrar as oferendas "magalhães que o nosso "des"governo tem feito nas nossas escolas... pão e circo... para esconder as verdadeiras tristezas...!
Questiono: para quando a resolução dos verdadeiros problemas do centro social da musgueira?
Jamais!!!
Dão-lhes computafores e camas e a malta fica contente!!!

Ana B. disse...

A malta fica contente porque os computadores e as camas fazem falta e a SGAL teve a generosidade de suprir essa falta sem ter qualquer obrigação de o fazer.

Quanto aos "verdadeiros problemas do Centro Social da Musgueira" que se prendem essencialmente com a necessidade de instalações e com o facto de se localizar actualmente num sítio isolado e inóspito (com todas as dificuldades que daí decorrem), deverá ser a CML a dar solução. Para isso, a CML tem que "decidir" primeiro, e "fazer" depois. Mais do que qualquer outra coisa, é o que tem faltado. A SGAL já teve o estaleiro de obra montado e a obra foi impedida de avançar. Entretanto, passaram 21 meses. O Centro Social da Musgueira continua a aguardar que a CML tome decisões, porque é a CML que tem o direito e a obrigação de o fazer.

Pedro Veiga disse...

Estas ofertas são um bom sinal vindo por parte de uma entidade privada. É claro que não resolvem o problema de fundo. Os grandes problemas urbanos que existem na Alta não são diferentes dos que existem no resto da cidade de Lisboa ou mesmo nas cidades de maiores dimensões do nosso país.
Vir morar para uma zona nova ainda é construção é um acto de coragem, sobretudo quando os planos de urbanização tardam a ser cumpridos pelas mais várias razões. Quando nascem as crianças as dificuldades avolumam-se só pelo simples facto dos pais necessitarem de trabalhar, pagar as suas despesas e impostos e de não terem onde deixar os filhos de tenra idade.
A opção é fazer grandes viagens de automóvel, através de ruas e avenidas entupidas em horas de ponta. É estúpido e irracional este modelo de "desenvolvimento" urbano em que primeiro aparecem as casas, depois os caminhos e acessos e só depois, muito depois, as estruturas de apoio a quem tem que contribuir diariamente para a sociedade com o seu trabalho.
Mas o projecto da Alta não tem culpa disto. Do ponto de vista do seu planeamento a qualidade salta à vista. O problema são os entraves que existem dado que não é fácil reabilitar áreas urbanas degradas, sobretudo com uma CML em dificuldades para cumprir com o prometido.
Vamos sobrevivendo tendo como horizonte a chegada de melhores dias.
Talvez quando nascerem os meus netos terei uma creche disponível ao pé de casa para eles e um centro de saúde na minha freguesia.

Anónimo disse...

belos computadores ... já ali fazia uma soneca ... agora é que as novelas vão ser vistas com mais intensidade ...

Qua a SGAL continue a colaborar com as instituições que não se põem em bicos de pés !!! que venham mais !!! Um presente é sempre bem vindo e estes presentes vêm proporcionar melhores condições a quem os irá usar sem alarido e publicidade !!!

Até para o ano

Anónimo disse...

lá porque não se resolvem os problemas de fundo, não significa que não se possa fazer mais nada , ficamos à espera que che a solução ideal ? O Bairro da Musgueira era para ser provisório ... só durou cerca de 40 anos . O dia à dia urge ... estas ofertas valorizam e reforçam o serviço da instituição