Viver na Alta de Lisboa: Achámos importante antes de vir falar consigo, ouvir os leitores do Viver, que embora sejam uma amostra muito reduzida, não deixa de ser significativa quanto às preocupações mais concretas dos moradores da Alta de Lisboa. Uma delas é a Esquadra da Polícia. Inicialmente falou-se de uma Super-Esquadra e neste momento a situação que está é uma ocupação por parte da Divisão de Trânsito. Não temos nada contra a Divisão de Trânsito, antes pelo contrário, mas as pessoas estão preocupadas porque julgam que o projecto Super-Esquadra para a Alta de Lisboa ficou em águas de bacalhau. O que é que as pessoas podem esperar? O que é que nos pode dizer sobre o assunto?
Nuno Caleia: Nós estamos com o Ministério e com a PSP a acompanhar essa situação no sentido de que exista uma esquadra de polícia ali. A decisão sobre uma Super-Esquadra ou uma Esquadra que não seja Super ultrapassa-nos um pouco. Ou seja, é uma directiva da própria organização da PSP. Num determinado momento o Ministério da Administração Interna entendeu que o ideal seria gerar grandes Esquadras dentro da cidade e fechavam as pequenas estruturas. Agora tudo isso voltou para trás numa lógica de proximidade, o que para nós mostrou-se um prejuízo que é: tendo sido montado a pensar numa Super-Esquadra, era pensado naquela ideia de que as estruturas que fechavam alimentavam aquela Esquadra com pessoal com meios humanos e técnicos. Portanto, não era criada uma Esquadra nova, eram canalizados os agentes de outras estruturas envolventes para aqui, para uma Esquadra de maior dimensão. Ao reequacionar as estruturas, as estruturas que era suposto fecharem, não fecharam. Nós continuamos com o comprometimento da PSP de localizar uma Esquadra no Alto do Lumiar. Esse comprometimento não foi perdido. Quando veio a lume a hipótese de localizar a Divisão de Trânsito de Santa Marta, já estava em cima da mesa a ideia de não fazer a Super-Esquadra mas de fazer antes uma Esquadra de menor dimensão o que permitiria uma coabitação no mesmo edifício. Preocupa-nos o bom aproveitamento daquele equipamento. È um investimento que está realizado e que está sub-aproveitado e que não está a ser capitalizado.
Viver na Alta de Lisboa: E há algum compromisso de ordem temporal para isso?
Nuno Caleia: Não tive comprometimento de tempo da parte da Administração Interna.
Viver na Alta de Lisboa: Existe alguma preocupação por parte da PSP no reforço do policiamento da Alta de Lisboa? As pessoas continuam a queixar-se de que vêem pouca polícia.
Nuno Caleia: Há algumas reuniões periódicas com a PSP por parte da CML. Nós tentamos veicular essas questões que vamos ouvindo. Para mim as questões de segurança são questões muito sensíveis. Não é questão de eleger este território como particularmente mais inseguro. Porque não é. É uma questão de conseguir a segurança como uma necessidade básica.
Viver na Alta de Lisboa: e sobre a colocação da protecção da paragem da Carris na Av. Helena Vaz da Silva?
Nuno Caleia: Não tenho desenvolvimentos em relação a isso mas registo a preocupação.
Nuno Caleia: Nós estamos com o Ministério e com a PSP a acompanhar essa situação no sentido de que exista uma esquadra de polícia ali. A decisão sobre uma Super-Esquadra ou uma Esquadra que não seja Super ultrapassa-nos um pouco. Ou seja, é uma directiva da própria organização da PSP. Num determinado momento o Ministério da Administração Interna entendeu que o ideal seria gerar grandes Esquadras dentro da cidade e fechavam as pequenas estruturas. Agora tudo isso voltou para trás numa lógica de proximidade, o que para nós mostrou-se um prejuízo que é: tendo sido montado a pensar numa Super-Esquadra, era pensado naquela ideia de que as estruturas que fechavam alimentavam aquela Esquadra com pessoal com meios humanos e técnicos. Portanto, não era criada uma Esquadra nova, eram canalizados os agentes de outras estruturas envolventes para aqui, para uma Esquadra de maior dimensão. Ao reequacionar as estruturas, as estruturas que era suposto fecharem, não fecharam. Nós continuamos com o comprometimento da PSP de localizar uma Esquadra no Alto do Lumiar. Esse comprometimento não foi perdido. Quando veio a lume a hipótese de localizar a Divisão de Trânsito de Santa Marta, já estava em cima da mesa a ideia de não fazer a Super-Esquadra mas de fazer antes uma Esquadra de menor dimensão o que permitiria uma coabitação no mesmo edifício. Preocupa-nos o bom aproveitamento daquele equipamento. È um investimento que está realizado e que está sub-aproveitado e que não está a ser capitalizado.
Viver na Alta de Lisboa: E há algum compromisso de ordem temporal para isso?
Nuno Caleia: Não tive comprometimento de tempo da parte da Administração Interna.
Viver na Alta de Lisboa: Existe alguma preocupação por parte da PSP no reforço do policiamento da Alta de Lisboa? As pessoas continuam a queixar-se de que vêem pouca polícia.
Nuno Caleia: Há algumas reuniões periódicas com a PSP por parte da CML. Nós tentamos veicular essas questões que vamos ouvindo. Para mim as questões de segurança são questões muito sensíveis. Não é questão de eleger este território como particularmente mais inseguro. Porque não é. É uma questão de conseguir a segurança como uma necessidade básica.
Viver na Alta de Lisboa: e sobre a colocação da protecção da paragem da Carris na Av. Helena Vaz da Silva?
Nuno Caleia: Não tenho desenvolvimentos em relação a isso mas registo a preocupação.
3 comentários:
BOA NOTICIA:
Já estão a colocar as placas com os topónimos das ruas da Alta.
MAU SINAL:
Identificar um pintor icónico de Lisboa com obras em colecções privadas em PT e no estrangeiro com o epíteto de «Figura Popular» é o mesmo que chamar o mesmo a Zeca Afonso ou «Dondoca» a Helena Vaz da Silva...
E a CML até homenageou o dito - Arnaldo Ferreira - com a medalha de ouro da cidade, o que é habitual fazer-se a todos os Patuscos desta Alfacinha Urbe!
Viva a cultura dos responsáveis da CML que estão a classificar estas placas - ainda não vi o que chamam ao Álvaro Cunhal, que dá o nome a uma Avenida que conflui com a MHVS e com a Alameda das Conchas - talvez: «O Nosso Che»... ou «O Vermelho». Catita, hein?!
Mas em relação à protecção da paragem já existem desenvolvimentos: calcetaram o pavimento para os utentes não ficarem com os pés enlameados, podem ficar "tipo pintos" com a chuva mas pelo menos ficam com os seus sapatinhos sem ponta de lama :)))... o Dr Nuno Caleia não deve circular de autocarro, esperemos é q não seja como aquela malta da Gebalis :))))
Relativamente à paragem de autocarros, aquele local serve agora como inúmeros outros passeios desta zona, de estacionamento de automóveis,que diga-se de passagem é uma actividade em franca e saudável expansão uma vez que a PSP está a prestar atenção à 2ª fila do Pingo doce para onde até já deslocou um auto-reboque que ali demonstra o poder dos seus ganchos e correntes e macacos com rodas, intervalando com um outro carro da PSP a buzinar estridentemente ( acordando as criançinhas todas da zona certamente )e nunca vendo, claro está a outra ocupação de faixa de rodagem junto ao colégio de S.Tomás ali logo pela manhãzinha, nem às inversões de marcha frente à super esquadra, nem aos carros estacionados em cima dos passeios.
Por paradoxal que pareça há uns tempos atrás não deixavam ninguém parar junto aos cafés - ali não incomodando mesmo ninguém dada a largura das faixas - na MHVS.
São as ordens que se recebem, são as que se têm de cumprir, lamento pelos invisuais em cima dos passeios, que muita gente parece não pensar neles.
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