segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Alta de Lisboa já tem micro-geração de energia

Condomínio da Alta de Lisboa já tem micro-geração de energia

Artigo publicado hoje no Jornal de Negócios.




Condomínio da Alta de Lisboa já tem micro-geração de energia

O condomínio Jardins de São Bartolomeu, na Alta de Lisboa, irá nos próximos dias começar a colocar energia na rede eléctrica, depois de uma iniciativa dos moradores que pôs em marcha um investimento de 315 mil euros.

No topo dos edifícios do condomínio, onde moram mais de 300 famílias, foram instalados 288 painéis fotovoltaicos (a central solar de Serpa tem 52.300 painéis), ocupando uma área de 500 metros quadrados. A produção será de 80 megawatt/hora por ano e como a energia será injectada na rede eléctrica irá gerar uma receita anual estimada em 50 mil euros.

A opção de não utilizar a energia para consumo próprio teve uma razão. "Guardar energia obriga a mais investimento", lembra Paulo Dias, um dos moradores. A receita esperada cobre 95% dos custos actuais do condomínio com electricidade. O investimento terá o seu retorno em seis anos e meio.

45 comentários:

Anónimo disse...

Este é um bom exemplo do que se pode fazer quando as pessoas têm um espírito positivo e confiança umas nas outras. Até parece que vivemos num pais de gente civilizada. Parabéns JSB!

Anónimo disse...

Tudo devido ao espírito empreendedor e capacidade de liderança e iniciativa de pessoas que lutam por um futuro sustentável!Tenho orgulho em viver nos JSB!Vocês são incansáveis!

Anónimo disse...

Lamento discordar. Acho que o retorno é possível mas não me parece que o seja num espaço de 6 anos e meio... Acho que actualmente com a crise energética outros valores se levantam. A começar com a poupança em cada um de nós! Parece-me e pelo que tenho lido, as energias renováveis são importantes mas encarecem o seu fornecimento às populações (veja-se o caso das eólicas). Sou um ceptico. Acho que isto é uma moda. E, se fosse assim tão rentável, já haveria mais condomínios noutras zonas do país a terem esta alternativa... Retorno a 6 anos e meio eu desconfiava. Em que se baseiam para lançar éssa data? Tendo em conta a dimensão do condomínio em relação ao consumo energético, lamento informar-vos mas acho que nunca irão ter retorno. Cumprimentos.
António José Martins, Engenheiro EDP (part-time - AGIP)

Anónimo disse...

Antes dos seis anos previstos já as celulas estarão a produzir menos devido á perda de eficiência. Mas o que não se diz no artigo é por quanto fica uma brincadeira destas e quem a pagou.

P.S. Um passarinho segredou-me que a SGAL entrou com uma parte da verba.

Henrique Relogio disse...

:)
Caros (as)

É sempre bom saber que o tema desperta o vosso interesse.
Bem sei que o projecto é a favor do ambiente, mas não são precisos passarinhos para vincular a informação. :)

Os posts estão assinados e tem várias pessoas que em várias ocasiões já deram a cara e a quem pode perguntar directamente.

Fica o convite para visitarem os Jardins São Bartolomeu e assim a instalação onde poderão apresentar as preocupações.

Quem sabe se no final não querem aderir também à microprodução de energia contrariando aquele que sim é o maior obstáculo – a inércia.

Anónimo disse...

Pois mas ideia com que se fica ao ler esses posts e as noticias é que o investimento foi feito na integra pelos moradores. Por isso é que eu disse que foi um passarinho, pois ninguém tem nada a ver aonde fui buscar essa informação.

Anónimo disse...

A sgal entrou com o dinheiro das fracções que ainda detém..

Anónimo disse...

A quantidade de energia que esses painéis produzem não deve chegar para colmatar o gasto que se tem em refrigeração no Verão e aquecimento no inverno devido ás grandes áreas envidraçadas do empreendimento.

Anónimo disse...

O que eu gostava que aqui fosse explicado é se este investimento é rentável. O meu banco não está nas melhores condições financeiras, e eu até estaria disposto a entrar neste negócio, mas primeiro preciso de saber se vale a pena...

Anónimo disse...

Continuamos a honrar a nossa história. Ninguém se mexe neste país de conformistas, mas se aparece alguém com iniciativa e empreendedor é só ver os Velhos do Restelo a cairem-lhe em cima. Nunca seremos um país a sério.

Anónimo disse...

Se esses painéis forem chineses ou espanhóis não contem comigo.
Se os painéis forem produzidos em Portugal, então OK.

José Rodrigues disse...

Parabéns aos residentes no JSB. Espero que a vossa iniciativa sirva de exemplo a outros.

Anónimo disse...

mas a SGAL entrou ou não entrou com guita? é que isto mais me parece a uma "propaganda publicitária"... viver na Alta com energias renováveis:)

Tiago disse...

Ora bem, eu queria que fosse o Henrique a responder, porque muito do mérito desta operação nos JSB é dele e de mais uns valiosos vizinhos, mas aqui vai.

Diz-se que os painéis estarão pagos ao fim de 6 anos e meio porque a energia gerada por estes não será para os gastos do empreendimento mas entrará directamente na rede da EDP. Tendo uma garantia dos preços de compra da EDP nos próximos anos e sabendo a média de energia produzida pelas unidades (mesmo tendo em conta o desgaste) é fácil fazer as contas: Custo total do investimento / receita anual da energia produzida = nº de anos até pagar o investimentos.

Quanto à SGAL ter pago parte do investimento, é mais uma resposta tão óbvia como a anterior. Existindo ainda fracções detidas pela SGAL, e sendo uma melhoria para todo o empreendimento, esta pagou a parte correspondente, tal como cada um dos moradores. Se a SGAL tivesse um apartamento para vender entraria com o valor correspondente, se fossem 20 seria mais, etc.

E sim, é uma excelente ideia que mais cedo ou mais tarde todos os prédios terão. Só tenho pena que o Arq. e a SGAL não tenham pensado nisto de raiz, tal como numa solução de ensombramento das fachadas. Porque não é só de há dois ou três anos para cá que se fala em arquitectura economicamente sustentável.

Anónimo disse...

E quanto mais não seja esta "iniciativa" ajuda a SGAL a vender mais algumas das bastantes fracções que faltam vender.

Anónimo disse...

Dizem as contas que o retorno do investimento é daqui 6 anos, passados esses 6 anos, os cépticos (da má lingua) podem vir aqui perguntar se assim foi. E neste caso, só podem é mesmo perguntar, visto que esta é uma iniciativa inteiramente privada com a qual nada têm a ver.

Do meu lado só posso dar os parabéns pela inciativa e esperar que se criem condições para a sua massificação.

A SGAL?. Só aproveitou e bem esta oportunidade

Rodrigo

Anónimo disse...

Na verdade, ainda aqui ninguém demonstrou a viabilidade financeira do projecto, é pena, porque serviria para os eventuais interessados ficarem devidamente informados e esclarecidos da bondade do mesmo. Como sabemos existem métodos universalmente aceites para se avaliar a viabilidade económica e financeira de um ou vários pojectos de investimento, sejam eles mutuamente exclusivos ou não. Conclusão: enquanto não se demonstrar a viabilidade financeira do projecto, este post vale o que vale.

Pedro Veiga disse...

O caminho tem que ser este e de certeza muitas mais iniciativas desta natureza são bem vindas!
Os recursos energéticos tradicionais e não renováveis têm os seus dias contados e só um louco pensaria que nada deveria ser feito.
Por isso esta iniciativa está de parabéns!

Anónimo disse...

Concordo com o "não sou engº", falam, falam, falam...mas não demonstram nada. Basta de incompetência...

Pedro Veiga disse...

É evidente que o rendimento energético das fontes renováveis é muito inferior ao das fontes tradicionais (energia dos combustíveis fósseis). Aliás, é o preço das energias fósseis que tem condicionado muito a capacidade de investimento nas renováveis. Mas agora que o crescimento económico dificilmente irá ser sustentado só pelas fontes tradicionais de energia chegou o momento de procurar alternativas. É evidente que as novas energias não irão permitir o mesmo estilo de vida que é permitido pelas energias fósseis, por isso há que mudar de estilo de vida para o nosso bem e do planeta que habitamos.

Anónimo disse...

Épá mas está tudo parvo!

Então há um condomínio que se junta e faz um investimento para melhorar a performance energética do conjunto, entram com o dinheiro, fazem as suas contas (que até nem são difíceis para quem quiser perder um bocadinho de tempo a investigar) e ainda têm que vir para aqui dar detalhes?

Mas alguma empresa ou cidadão tem alguma obrigação de dar detalhes (além dos apresentados) sobre os investimentos que faz além de aos seus accionistas e às autoridades?

É realmente espantoso como algumas pessoas, que certamente não mexeram uma palha, venham para aqui mandar bitaites, levantar dúvidas e dizer mal.

Querem saber os detalhes? Investiguem, estudem, consultem projectistas e fornecedores que foi o que estes vizinhos, tão meritoriamente fizeram.

Cabe a cada um, se estiver interessado, fazer a sua própria análise e decidir em conformidade se vale, ou não, a pena. Até porque os condomínios não são iguais, as expectativas de rendibilidade não são iguais, etc...

É realmente espantoso este comportamento de estar no sofá a querer saber em meia hora aquilo que levou, seguramente, muitos meses a aprender e preparar. E ainda por cima ainda mandar vir por não lhes ser dada a informaçãozinha toda de bandeja (que nem sequer dizem qual querem)!

Aos vizinhos do condomínio JSB os meus parabén pela iniciativa e desejo sinceramente que o vosso investimento tenha os resultados esperados - aliás, não há razão nenhuma para que assim não seja.

Cumprimentos
JP

Anónimo disse...

Estou farto do blá blá blá... Chegou o momento de procurar outras formas alternativas de comunicar... e falar verdade.
O projecto de investimento é ou não é rentável?

Anónimo disse...

Aliás, acrescento que o conhecimento que os vizinhos já aquiriram vale dinheiro por si próprio, chama-se procurement (poderão ver na Wikipédia). Saber onde comprar, a que preço, como licenciar, com quem falar, como projectar, etc. vale dinheiro se vocês quiserem prestar consultoria a outros condomínios por exemplo.

Agora, porque razão é que alguém há-de dar de borla algo que tem (muito)valor?

Quanto ao risco do projecto é mesmo muito baixo, a partir do momento em que tem as licenças aprovadas. É um equipamento fiável e cujos proveitos são facilmente quantificáveis.

Já agora duas perguntas concretas (a que responderão se quisere, naturalmente), qual é a potência instalada total do projecto (ou a energia gerada anualmente prevista) e quanto tempo demorou o processo de licenciamento junto da DGEG?

Cumprimentos e, mais uma vez, parabéns.
JP

Anónimo disse...

"alta mente", acha que alguém faz um investimento (qualquer que seja) se não for rentável?

O que é que quer dizer com "falar verdade"? Que dados é que quer mais? Quer o plano de negócios deles? Acha que é razoável eles darem-lhe isso aqui, acessível ao público?

Cumps
JP

Anónimo disse...

Caro "JP", será que não conhece ninguém (público ou privado) que faça investimentos ruinosos (para si próprios e para o Estado)?
Suponho ter respondido à sua primeira questão.
Relativamente às outras perguntas que formula, resta-me dizer-lhe que "falar verdade" é afirmar e demonstrar a viabilidade financeira do projecto, o que aqui não foi feito, o que pode suscitar que alguns leitores acusem de se tratar de propaganda.

Anónimo disse...

Há alguma loja de venda e instalação desses painéis aqui na Alta?

Anónimo disse...

Quanto custa um painel já instalado?

Anónimo disse...

É preciso autorização do condomínio para instalar o painel no telhado?

Anónimo disse...

Como leitora assídua deste blog (uma merecida felicitação aos seus intervenientes pelo seu valor cívico e informativo), é com agrado que constato o frenesim de comentários em torno do projecto da micro-geração de energia no condomínio JSB.
Pena é que, na sua maioria, sejam mais destrutivos que construtivos.

Não resisto comparar opiniões menos avisadas e/ou fundamentadas à fábula de Esopo “A Raposa e as Uvas”: uma raposa que tenta, sem sucesso, comer um cacho de convidativas uvas maduras penduradas numa parreira alta; não conseguindo alcançá-las, afasta-se dizendo “estão verdes!”.

Cepticismos à parte, a verdade é que num vulgar condomínio de Lisboa constatou-se que a energia constituía a maior fatia de despesas do condomínio – mesmo com inúmeras medidas de poupança implementadas – e que a tendência do mercado nunca seria para, no futuro, a factura da electricidade vir a ter “melhor cara”!

No mercado nacional: a ERSE propôs – e o Governo adoptou em inúmera legislação (de penosa leitura) que dá pelo nome pomposo de “quadro legal do sector eléctrico” – mecanismos de estabilização tarifária para anos de excepcionais variações dos custos da produção de energia que, de outro modo, teriam impactes elevados nas tarifas para o consumidor final, maugrado a crise do petróleo, entre outros factores. O efeito dessa estabilização tarifária foi(é), declaradamente, adiar a repercussão sobre o consumidor final dos desvios dos custos de aquisição de energia eléctrica (em 2007 e 2008) e os sobre-custos com a produção de energia em regime especial (em 2009) por um período de 15 anos, com efeitos a partir de 2010.
Por outras palavras: o aumento (real) dos custos da energia que não consta na factura da electricidade durante esses anos (e os que se seguirem), vai ser repartido ao longo de 15 anos, já a partir do próximo ano.

Vai daí, um conjunto de condóminos informados, menos conformistas e com mais iniciativa do que o habitual, ciosos da redução da despesa no seu condomínio, arregaçaram as mangas e ao longo de mais de um ano investigaram, discutiram, formularam questões, procuraram respostas, estudaram a legislação, ensaiaram modelos financeiros, ponderaram soluções em vários cenários possíveis, contactaram entidades públicas e privadas, apresentaram um modelo e um investimento à consideração do condomínio que o aceitou... tudo em prol da implementação de uma solução eficaz para reduzir a despesa energética, compensar o aumento da mesma nos anos vindouros, gerar receitas, contribuir para a eficiência energética do edifício e melhorar o ambiente.

A iniciativa era boa, a viabilidade estava demonstrada, a aprovação do condomínio tinha sido obtida, o passo difícil era pô-la em marcha e levá-la até ao fim respeitando os prazos legais. Mas até isso foi conseguido!

As “uvas” afinal são mesmo maduras, ainda que só ao alcance dos mais determinados!

Parabéns aos impulsionadores da iniciativa!
Sofia Galego Dias

Anónimo disse...

Sofia, obrigado pelo contributo. Creio que agora se percebe melhor a complexidade da questão e o trabalho que deu. Talvez agora se perceba que estas coisas não são feitas na hora do almoço e em cima do joelho.

Caro "alta mente", aceito a sua dúvida relativamente à viabilidade do projecto mas creio que Sofia já explicou que se tratou de uma decisão muito ponderada, aliás esta questão(da bondade do investimento) é pública e a rentabilidade (ainda que a médio prazo) dos painéis solares é um dado adquirido (em parte porque gozam de um tarifário muito benéfico).

Quanto à necessidade de eles terem aqui demonstrado a viabilidade económica do projecto, aquilo que procurei transmitir é que isto é um blog, não é uma assembleia de condóminos. Eles não são obrigados a mostrar o que quer que seja. Apesar disso creio que se quiser eles lhe enviarão esses dados (até porque todos os condóminos os deverão ter).

Repare que se o seu condomínio aprovar uma renovação da caixa de escadas (por exemplo) pode publicitá-lo à vontade mas não tem obrigação moral nenhuma de revelar o que quer que seja. Em caso algum se pode dizer que esta notícia seja mero "Blá-Blá" e que estes condóminos são até "incompetentes" como se referiu atrás.

Acho que a bem do nosso desenvolvimento colectivo não podemos ter uma atitude de permanente desconfiança e agressividade para com quem ainda tenta alterar o estado das coisas.

Cumprimentos
JP

Anónimo disse...

Quanto à pessoa que falou nos enormes vidros e despesas de aquecimento no Inverno e arrefecimento no Verão fique sabendo que eu não gastei um tostão.
O meu apartamento é deliciosamente morno no Inverno e no Verão as correntes de ar entre o lado norte e sul da casa chegam.
Arquitectura inteligente também ajudam na factura!

Anónimo disse...

Prezado "JP" é sensato e acertado da sua parte aceitar a dúvida sobre a viabilidade financeira do projecto, uma vez que aqui não foi demonstrada a sua viabilidade. É também certo que ninguém é obrigado a demonstrar o que quer que seja, nem divulgar elementos que se considerem de conhecimento reservado. No entanto um blog deve ter um papel importante na informação e divulgação de boas práticas, e se o caso do JSB, fôr relevante para um melhor conhecimento desta temática, deverá ser abordado na sua globalidade, o seu entorno legal, e também a análise económica e financeira do projecto, com a evidenciação dos critérios conducentes à sua aceitação/rejeição. Não se trata de ter aqui uma atitude de desconfiança, bem pelo contrário, a atitude certa é aquela que nos possa trazer objectividade e racionalidade, neste caso na decisão de realizar ou não o investimento. Como tal, considero que seria bastante útil, que fosse aqui feita a respectiva demonstração da viabilidade financeira do projecto, porque seria uma forma convincente e oportuna de o divulgar.

Cumprimentos

Anónimo disse...

Queira desculpa-me... Mas acha que isso é arquitectura inteligente? Hum... Deve ser deve, num pais do Norte da Europa... E os Outros Condóminos que estão virados Nascente/Poente... As casa devem ser isso mesmo... quentinhas e temperadas, tal como o clima que temos actualemente.
Senhor JP em vez de mandar "bitaites" faça mas é a assembleia no seu condomínio que já estamos a 21 de JANEIRO... Ou será que tem medo? BUUUUU... muito medo do que se possa ali falar? ou medo de quem possa lá estar???
cumprimentos a todos...

nota: acho esta ideia muito interessante mas arriscada demais tendo em conta o retorno que poderá daí advir... há muita especulação e muitos apoiantes... mas se fosse assim tão proveitoso será que não haveria mais apoiantes? mesmo nas novas construções...?

Anónimo disse...

Quando o governo deixar de pagar á EDP por comprar esta energia quero ver se contiunua a ser assim tão compensador, pois a EDP paga bastante mais por essa energia do que o vai receber com a venda dela porque o governo a compensa.

Anónimo disse...

Cara moradora...
Sorte a sua, estar tão satisfeita com a temperatura da sua casa!
Das duas uma:Ou não tem as janelas todas envidraçadas...ou a arquitectura da sua casa é diferente!
Pois a minha virada a Sul,é quentíssima no verão e fria no Inverno.
Cumprimentos

JRui disse...

É notável esta coisa da micro- geração de energia.É o futuro.
E se não for de todo rendível ( não rentável )como se espera, pelo menos deram-se passos para melhorar o mundo em que vivemos e isso é de louvar.
Foi a Sgal, foram os moradores, foi o Santo António, não é o mais importante, o que interessa é que o futuro instalou-se e é nesse paradigma que teremos de passar a estar, pois é definitivamente lá, no futuro, que iremos estar a maior parte do nosso tempo.
Quanto às outras vozes lembro-me sempre da anedota dos caranguejos Portugueses:
Pai e Filho Indianos pescam caranguejos, colocando o pai os caranguejos num balde com água.
Com bastantes caranguejos já, uns quantos, passando à frente dos outros, quase chegam à borda do balde com intenção de escapar e o filho exclama:
- Paizinho, os caranguejos vão fugir, cuidado.
E o pai "forma" o filho:
- Não te preocupes filho, os caranguejos são como os Portugueses,assim que se apercebem que há uns quantos que se demarcam dos outros, os outros puxam-nos para baixo....

Da fama não nos livramos e parece não ser de todo falso.

Felicidades para o projecto que agora se implementou.

Anónimo disse...

Estou a dizer-lhe que a minha casa virada a sul, com janelas do chão ao tecto e a toda a extensão duma das paredes pode ser arrefecida naturalmente no Verão e basta o calor do sol para a aquecer no Inverno.
Mora nos JSB?

Anónimo disse...

Micro inteligências, raposas que andam às uvas, caranguejos em baldes, janelas viradas ao norte,...,moradores no JSB, com o dinheiro pendurado nos telhados a arder ao sol, isto está bonito...

Anónimo disse...

Reitero o primeiro comentário: PARECE que vivemos num país de gente civilizada. PARECE.

Diogo Luis disse...

Foram uns bons minutos de entretenimento que tive ao ler estes comentários todos, alguns deles bastante cómicos.

Sou um dos Moradores dos JSB e estou muito confiante neste projecto. O único dinheiro que despendi, irá ser devolvido em grande parte no próximo IRS e a minha mensalidade para o condomínio ainda vai descer um pouco.

Ainda dizem alguns de vocês que não é um projecto viável?

As pessoas que tiveram por trás deste projecto deviam juntar-se, como o JP disse, e "ajudar"(mediante compensação financeira pelo tempo que vão despender) outros condomínios a conseguir entrar na Energia Renováveis.

Não foi um percurso fácil, mas que valeu a pena valeu!

Já agora aproveito para divulgar o fórum dos JSB: http://jsb.ludus.net

Mr. Steed disse...

há uma coisa que é assinalável nisto tudo. o facto de um grupo de condóminos ter conseguido estar de acordo num assunto de modo a conseguir e levá-lo para a frente.

isto sendo as assembleias de condomínio locais em que normalmente não se consegue meter toda a gente a remar para o mesmo lado nem sequer para mudar um parafuso.

porquê? bom as razões estão bem exemplificadas em muitos comentários :)

mais assinalável é o facto de neste caso terem conseguido concretizar um projecto tão complexo como este.

concretizar. significa fazer uma coisa acontecer. não quer dizer passar três horas a discutir quem tem razão ou qual dos vizinhos é melhor ou mais sabichão do que o outro. não quer dizer vir para aqui lavar roupa suja e acusar este ou aquele.

concretizar. uma raridade.

Anónimo disse...

Mérito do Henrique e de um pequeno grupo que trabalhou e talvez sorte em ainda haver um condómino que é mais forte do que os outros (porque tem mais fracções)

Mr. Steed disse...

para quem ainda não percebeu:

a caixa de comentários deste blog não serve para ajustar contas com administrações de condomínio.

se têm algum problema com os vossos vizinhos falem directamente com eles ou resolvam esses assuntos nas respectivas assembleias.

Se existe algum problema sério que queiram denunciar sejam claros e concisos.

Ana disse...

o que é que aconteceu ao blog dos Jardins?
http://jsb.ludus.net/

Bernardo disse...

Nada! O forum dos JSB está a funcionar na perfeição.