É com o final desta sessão pública que o empreendimento LX condomínio irá ser desbloqueado? É confrangedor olhar para aquele monte de betão e ferro oxidado. Não é, decerto, uma bonita imagem para a Alta de Lisboa. Nem os mega cartazes da SGAL conseguem tapar aquele monstro de betão à vista.
A rua Maria Margarida situada no Bairro da Cruz Vermelha na Freguesia do Lumiar em Lisboa, está corta ao transito á mais de um ano, devido a questões ligadas a construção de 347 apartamentos designada pela malha14, obra essa a cargo da SGAL Sociedade Gestora do Alto do Lumiar e fiscalizada pela UPAL unidade de projectos do Alto do Lumiar.
Os moradores do Bairro da Cruz vermelha no Lumiar e do Alto do Lumiar já a muito que não deslumbram uma evolução urbanística e este ponto da rua Maria Margarida é sem duvida um ponto sensível para resolver em termos de acessibilidades para o Alto do Lumiar com ligação ao centro do Lumiar.
No âmbito da programação de execução do PUAL e após atingido o objectivo principal do realojamento, devia-se ter como prioritário a concretização das redes de estruturação urbana com por exemplo o sistema viário o que não veio acontecer.
A Assembleia de Freguesia do Lumiar reunida a 25 de Setembro de 2003 fez aprovar por unanimidade uma Moção, a mesma pretendia suspender a obra projectada para a malha 14 até que seja garantido a construção de acessos.
Hoje a população continua sem ver os acessos desejados e por incrível que pareça foi retirado o pouco que havia, não podendo nela circular devido ao embargo da obra projectada para o local.
A pergunta que surge fazer é até Quando ????
Constatação é verificar que aquilo que Associação de Moradores do Bairro da Cruz Vermelha tinha receio de acontecer é agora um facto, o Edificio que estão a crecher a volta do bairro tem uma volumetria superior aos edificios existentes e uma vez mais digo que o Bairro da Cruz Vermelha passa a ser o Bairro de Asterix, cercado por todos os lados. Os moradores residentes desde 1974 são agora privados de menor intensidade luz natural e isto vai refletir na humidade das habitações, provocando maiores quantidades de condensações, igual ao aumento de problemas de saude.
Penso que é hora de haver um pouco mais de respeito pela actual População residente.
Talvez se perdessem mais tempo a fazer moções para desbloquear obras paradas em vez de as embargar tivessem melhores acessos. Quantas foram apresentadas desde que o prédio deixou de ser construído? Ou pensam que só os pobrezinhos é que têm maus acessos e são prejudicados com a incompetência da CML e das Juntas?
As condensações no interior das habitações não têm nada a ver com o grau de insolação das mesmas, antes com a pouca inércia térmica das paredes exteriores e com as pontes térmicas que se criam devido ao seu fraco isolamento. Uma solução ideal seria revesti-las pelo interior com isolante térmico. Na falta desta, abrir as janelas durante alguns minutos todos os dias de modo a fazer circular o ar, é um bom contributo para a diminuição do grau de humidade ambiente.
Se o aumento do ensombramento dos edifícios fosse factor de peso para as desgraças que enuncia então todos os habitantes da cidade se queixariam do mesmo de cada vez que fosse construído um prédio na vizinhança. Olhe à sua volta: já viu as distâncias a que estão construídos os vários edifícios em cada malha de venda livre (por exemplo, os edifícios interiores dos Jardins de S. Bartolomeu)? Não me parece que se tenham deixado de vender ou existam reclamações na SGAL por causa da humidade.
Pelo que me é dado ver pelo exterior e pelo que conheço das soluções adoptadas no tempo e no tipo das construções do seu bairro, o verdadeiro problema é o da falta de qualidade térmica dos conjuntos e de qualidade dos elementos de construção utilizados, para além de uma (pelo menos aparente) gritante falta de manutenção e conservação dos edifícios (é a própria Câmara como senhoria a esquecer o que legisla - a obrigação de obras de conservação com um intervalo máximo de oito anos).
Já agora: pode-me esclarecer se foi também o medo do aumento das condensações e das doenças que levou os moradores a pressionar a câmara para suspender as obras do novo edifício do centro social da Musgueira, também paradas há um ano?
Apesar de ser um bom sentimento ver este tipo de noticias sobre o alto do lumiar, isto não deixa de ser mais uma jogada política para ganhar tempo pois não acredito que esta sessão pública vá ter algum resultado prático principalmente porque vamos entrar em ano de eleições.
Em relação à situação dos moradores da Pedro Queirós Pereira li que foi colocado em orçamento da CML, a reabilitação dos prédios em causa. São boas noticias (pois eles merecem e a câmara já há muito que prometeu inclusivamente como contrapartida na venda das casas) mas só acredito quando vir as coisas a acontecer.
Em relação ao CSM penso que a atitude dos moradores foi de certa forma infeliz, pois jogaram a meu ver uma cartada errada visto que a não instalação do CSM no bairro só penaliza os seus moradores.
"Constatação é verificar que aquilo que Associação de Moradores do Bairro da Cruz Vermelha tinha receio de acontecer é agora um facto, o Edificio que estão a crecher a volta do bairro tem uma volumetria superior aos edificios existentes e uma vez mais digo que o Bairro da Cruz Vermelha passa a ser o Bairro de Asterix, cercado por todos os lados."
Sr. João Carlos, Gostava que explicasse melhor o que quer dizer. Os edificios que estão a ser construidos não têm volumetria superior. A área de construção da malha 14 é a prevista no Pual. E foram implantados naquele local precisamente para que não existisse uma rua que fizesse a divisão entre o bairro e a venda livre. As alterações que foram feitas a pedido da CML, depois de ouvir diversas entidades, entre as quais a Associação de Moradores do Bairro da Cruz Vermelha, e que visavam criar mais "comunicação" entre o bairro e o exterior, de forma a não o isolar, são precisamente as que motivaram o embargo. Ou seja, a causa do embargo e da opção pelo Plano de Pormenor, é fundamentalmente a execução de uma rua diferente da que estava no PUAL. Ora, o perfil dessa rua foi ajustado exclusivamente para ir ao encontro daqueles objectivos. E foram formalizadas e aprovadas com todos os pareceres necessários na altura. Este executivo entendeu que a forma de aprovação através de despacho de um Vice Presidente e de uma vereadora, fundamentada em pareceres de vários serviços, não era bastante, necessitando de um plano de pormenor. É essa a razão para a rua ter parado. Já agora, depois do realojamento, foi inciada a construção dos principais acessos à Alta de Lisboa e executada a maior percentagem de infra-estruturas, incluindo viárias, de toda a existencia do projecto Alta de Lisboa. Por isso também neste aspecto foi feito o que a AMBCV, os moradores e qualquer pessoa de bom senso via: a necessidade de melhores acessos. A terminar, não posso deixar de dizer que se as novas instalações do Centro Social da Musgueira não estão hoje executadas e concluidas, se deve em grande parte às movimentações da AMBCV, dos moradores do baairro em particular dos da Pedro Queiroz Pereira. Não há possibilidade de executar noutro sitio e não há vontade de encontrar uma solução. O bairro perdeu com isso, os seus moradores perderam com isso. Neste Natal, o Centro já poderia estar em novas instalações. Todos ganhavam. Não há soluções perfeitas. Mas é melhor muitas vezes uma decisão, mesmo que nalguns pontos imperfeita, do que nenhuma solução.
Aquilo que eu lhe posso explicar é o seguinte, a Associação de Moradores do Bairro da Cruz Vermelha no Lumiar é hoje uma Associação respeitada pelo trabalho sério desenvolvido sempre em defesa dos Moradores. A defesa da cidadania a que os nossos Directores têm dedicado muito do seu tempo, tem sido um factor determinante na acção de alguns responsáveis autárquicos. A qualidade de vida dos moradores tem sido um cavalo de batalha e consideramos um direito inalienável do qual não prescindimos em momento algum. Com dignidade tem defendido os assuntos que são colocados pelos moradores, prova disso teve o Dr. Moura de Carvalho que por duas vezes teve oportunidade de se descolorar a nossa sede para reunir com a população, uma vez como responsável pela UPAL sobre o assunto dos edifícios degradados da rua Pedro Queirós Pereira e outra na qualidade de representante da SGAL a quando do Centro Social da Musgueira para esclarecer a população a onde esteve também a Ana Barata do CSM. Por tanto as nossas movimentações são democráticas a onde a participação de todos é importante para esclarecer todas as partes. No que diz respeito ao PUAL a opção pela massificação é calara em detrimento de pensar em construir uma cidade, a exemplo disso temos o projecto pensado para albergar o centro social sito na rua Pedro Queirós Pereira, em que o projecto de humanização dos espaços não convive paredes meias com a infra-estrutura e não venha dizer que o cidadão e praça central de todo o empreendimento em que a segura a todos a qualidade vida. Se isso fosse verdade o Centro Social tinha acompanhado a ultima população da Musgueira Norte, realojada em 2001, quando fala de um ano de obra parada, eu falo de oito anos de atraso. Como sabe um dos grandes problemas do PUAL foi os equipamentos não terem acompanhado o realojamento da população e estamos a falar de equipamentos que já existiam e davam e continuam a dar apoio. Se isso fosse verdade já os moradores do Bairro da Cruz Vermelha tinha os seus acessos vários à mais de doze anos e como sabe o que existe ou melhor o que foi retirado remontada aos anos sessenta. E é deste bairro Astérix que eu lhe falo e que o Sr. Teve e tem a oportunidade de visitar e por tanto sabe do que eu falo. Lutamos todos os dias para que este bairro seja parte integrante do Lumiar. O Lumiar está numa capital europeia e é necessário que numa capital no Sec. XXI, este tipo de “aparteid” não se devia verificar, pensamos importante e necessário que quando se constrói, tem que se pensar nas pessoas e não tenho dúvidas, que este cenário pode ser alterado, haja boa vontade politica e técnica.
Sou um dos moradores da Alta de Lisboa que tem que trabalhar 10horas por dia para pagar o meu apartamento, que fica do outro lado da rua do "bairro Asterix". Como os tempos estão dificeis passei a passagem de ano em casa com a minha família, e eis que os meus convidados são brindados com um bando de Jovens do dito bairro que se pavoneia toda a noite de arma em punho a disparar salvas de tiros para o ar com munição real (não sou leigo na matéria) as crianças em minha casa ao perceberem o que se passa começam a chorar e a dizer que têm medo de ir embora. Em toda a noite foram disparados pelo menos 65 tiros. Deixe-me ainda referir que vivemos num país onde as leis da republica se aplicam a todo o território nacional, e que o uso e porte de arma ilegal e ainda o seu uso na via pública constituem CRIME. Note ainda que qualquer portador de arma com liceça que a use desta forma deve ver essa mesma licença cassada e incorre em crime. Acaso o caro amigo que tanto defende a integração nesta zona acha que eu devia fazer o quê? Pegar na minha arma e juntar-me ao bando a disparar para o ar? Estes jovens bêbedos, armados e aos disparos facilmente num momento de desiquilíbrio podem acertar numa das minhas janelas - aconteceu nessa noite (num outro local) e morreu uma menina. Senhor João Carlos, em consciencia diga-me, quem cria o "aparteid"? Quem tem que mudar de atitude e respeitar a liberdade e direitos dos outros?
Antes de mais quero desejar um bom ano 2009 ao Sr. e a sua Família.
Não podia ficar indiferente a sua exposição porque, no que diz respeito a matérias de segurança o problema é transversal, não pense o Sr. que a questão apresentada não é uma preocupação da maioria dos moradores do Social, nomeadamente do Bairro da Cruz Vermelha no Lumiar.
Gostaria de olhar um pouco para o passado e informar que a Associação de Moradores do BCV Lumiar, em 2001 e após varias acções junto das entidades competentes, porque verificou e continua a verificar a necessidade de um planeamento que assegura-se a ordem do espaço publico, consegui que a esquadra que se encontrava na Musgueira Norte (41ª esquadra) fosse instalada na rua Maria José da Guia edifício 2.8 no PER 3 dentro do Bairro da Cruz Vermelha.
Nascia nessa altura a esperança que com esse dispositivo, essas pessoas que o Sr. fala encontrassem menos condições para as práticas ilícitas, verificamos infelizmente após oito anos da instalação da esquadra que nada mudou.
A própria esquadra continua após oito anos de instalação sem identificação de esquadra, existe apenas um pequeno sinal que delimita a zona de parque de estacionamento da PSP, não existe placas de identificação e orientação da localização da mesma, possivelmente nem o Sr. sabe a onde ela fica, mas fica próxima de sua casa e possivelmente os tiros que o Sr. ouviu a esquadra também ouviu.
Assim gostaria apenas de dizer que dentro dos bairros sociais existe pessoas e pessoas com em qualquer lado, com sabe neste contexto humano, recheado de imperfeições inerentes a sua condição, existe aqueles são mais premiáveis à exteriorização e materialização dos seus instintos negativos, tem tendência para o desrespeito das normas de conduta ou transgressões das leis e põem em risco a segurança de outros seja a sua ou a minha.
Gostaria apenas para terminar, de dizer que a maioria dos meus ou dos nossos vizinhos, são pessoas honestas que trabalham o seu dia a dia, pessoas que se levantam para ir trabalhar possivelmente como domesticas em fogos do Condomínio da Torre, nas obras, como motoristas, como seguranças, entre outras e tão variadas profissões.
Temos que construir juntos um melhor futuro, o futuro a todos pertence, o futuro é já amanhã.
O Joao Carlos, voce a falar parece o Tino de Rans! Muita conversa muita conversa mas se espremermos as suas frases feitas não sai nada, e so lugares comuns. Para aprendiz de demagogo nao esta mal mas olhe que a participacao civica e mais do que responder a criticas com a reivindicacao da bondade ou da honestidade da maioria do habitantes do seu bairro. Isso ja toda a gente sabe e nao e isso que se esta a discutir! Mencionam a oposicao da associacao de moradores a instalacao do centro social da musgueira e voce pede respeito. Referem os problemas no desenvolvimento dos lotes do LX Condominio devido as alteracoes ao tracado das vias requeridas pela sua associacao e voce tece consideracoes urbanisticas mal e inconsistentemente. Respondem-lhe relembrando a falta de civismo de alguns dos seus vizinhos e voce ataca a falta de eficacia da esquadra.
Mais substancia e menos parlapie barato. Pode ter muito efeito la nas suas reunioes de bairro mas olhe que na vida politica nacional e requerido um pouco mais de consistencia - lembre-se do Tino!
12 comentários:
É com o final desta sessão pública que o empreendimento LX condomínio irá ser desbloqueado?
É confrangedor olhar para aquele monte de betão e ferro oxidado. Não é, decerto, uma bonita imagem para a Alta de Lisboa. Nem os mega cartazes da SGAL conseguem tapar aquele monstro de betão à vista.
eu é que já não ia para ali morar... pela vizinhança e pelo ferro oxidado!
cá p'ra mim ia tudo abaixo!
Malha 14 - Bairro da Cruz Vermelha no Lumiar
A rua Maria Margarida situada no Bairro da Cruz Vermelha na Freguesia do Lumiar em Lisboa, está corta ao transito á mais de um ano, devido a
questões ligadas a construção de 347 apartamentos designada pela
malha14, obra essa a cargo da SGAL Sociedade Gestora do Alto do Lumiar
e fiscalizada pela UPAL unidade de projectos do Alto do Lumiar.
Os moradores do Bairro da Cruz vermelha no Lumiar e do Alto do Lumiar
já a muito que não deslumbram uma evolução urbanística e este ponto da rua Maria Margarida é sem duvida um ponto sensível para resolver em termos de acessibilidades para o Alto do Lumiar com ligação ao centro
do Lumiar.
No âmbito da programação de execução do PUAL e após atingido o
objectivo principal do realojamento, devia-se ter como prioritário a concretização das redes de estruturação urbana com por exemplo o sistema viário o que não veio acontecer.
A Assembleia de Freguesia do Lumiar reunida a 25 de Setembro de 2003 fez aprovar por unanimidade uma Moção, a mesma pretendia suspender a
obra projectada para a malha 14 até que seja garantido a construção de
acessos.
Hoje a população continua sem ver os acessos desejados e por incrível
que pareça foi retirado o pouco que havia, não podendo nela circular devido ao embargo da obra projectada para o local.
A pergunta que surge fazer é até Quando ????
Constatação é verificar que aquilo que Associação de Moradores do Bairro da Cruz Vermelha tinha receio de acontecer é agora um facto, o Edificio que estão a crecher a volta do bairro tem uma volumetria superior aos edificios existentes e uma vez mais digo que o Bairro da Cruz Vermelha passa a ser o Bairro de Asterix, cercado por todos os lados.
Os moradores residentes desde 1974 são agora privados de menor intensidade luz natural e isto vai refletir na humidade das habitações, provocando maiores quantidades de condensações, igual ao aumento de problemas de saude.
Penso que é hora de haver um pouco mais de respeito pela actual População residente.
João Carlos Beça
Talvez se perdessem mais tempo a fazer moções para desbloquear obras paradas em vez de as embargar tivessem melhores acessos. Quantas foram apresentadas desde que o prédio deixou de ser construído? Ou pensam que só os pobrezinhos é que têm maus acessos e são prejudicados com a incompetência da CML e das Juntas?
João Carlos,
As condensações no interior das habitações não têm nada a ver com o grau de insolação das mesmas, antes com a pouca inércia térmica das paredes exteriores e com as pontes térmicas que se criam devido ao seu fraco isolamento. Uma solução ideal seria revesti-las pelo interior com isolante térmico. Na falta desta, abrir as janelas durante alguns minutos todos os dias de modo a fazer circular o ar, é um bom contributo para a diminuição do grau de humidade ambiente.
Se o aumento do ensombramento dos edifícios fosse factor de peso para as desgraças que enuncia então todos os habitantes da cidade se queixariam do mesmo de cada vez que fosse construído um prédio na vizinhança. Olhe à sua volta: já viu as distâncias a que estão construídos os vários edifícios em cada malha de venda livre (por exemplo, os edifícios interiores dos Jardins de S. Bartolomeu)? Não me parece que se tenham deixado de vender ou existam reclamações na SGAL por causa da humidade.
Pelo que me é dado ver pelo exterior e pelo que conheço das soluções adoptadas no tempo e no tipo das construções do seu bairro, o verdadeiro problema é o da falta de qualidade térmica dos conjuntos e de qualidade dos elementos de construção utilizados, para além de uma (pelo menos aparente) gritante falta de manutenção e conservação dos edifícios (é a própria Câmara como senhoria a esquecer o que legisla - a obrigação de obras de conservação com um intervalo máximo de oito anos).
Já agora: pode-me esclarecer se foi também o medo do aumento das condensações e das doenças que levou os moradores a pressionar a câmara para suspender as obras do novo edifício do centro social da Musgueira, também paradas há um ano?
Apesar de ser um bom sentimento ver este tipo de noticias sobre o alto do lumiar, isto não deixa de ser mais uma jogada política para ganhar tempo pois não acredito que esta sessão pública vá ter algum resultado prático principalmente porque vamos entrar em ano de eleições.
Em relação à situação dos moradores da Pedro Queirós Pereira li que foi colocado em orçamento da CML, a reabilitação dos prédios em causa. São boas noticias (pois eles merecem e a câmara já há muito que prometeu inclusivamente como contrapartida na venda das casas) mas só acredito quando vir as coisas a acontecer.
Em relação ao CSM penso que a atitude dos moradores foi de certa forma infeliz, pois jogaram a meu ver uma cartada errada visto que a não instalação do CSM no bairro só penaliza os seus moradores.
PEDRO
Este tipo de pergunta é daquela que não merece resposta.
No que diz respeito ao centro Social da musgueira as razões foram entregues e sede própria e é do conhecimento da CSM.
Uma vez lhe digo RESPEITO pelos moradores que estão neste território á 40 anos.
Já agora apenas lhe digo, ninguem é contra o centro social da Musgueira, que faz um trabalho 5 estrelas.
Pergunto Conhece o projecto?
Pergunto Conhece alternativa de terreno no Alto do Lumiar?
Pergunto Conhece o Bº da Crus vermelha? e os seus residentes?
Em Democracia devemos respeitar as ideias diferente das suas !
BOAS FESTAS
João Carlos
"Constatação é verificar que aquilo que Associação de Moradores do Bairro da Cruz Vermelha tinha receio de acontecer é agora um facto, o Edificio que estão a crecher a volta do bairro tem uma volumetria superior aos edificios existentes e uma vez mais digo que o Bairro da Cruz Vermelha passa a ser o Bairro de Asterix, cercado por todos os lados."
Sr. João Carlos,
Gostava que explicasse melhor o que quer dizer.
Os edificios que estão a ser construidos não têm volumetria superior. A área de construção da malha 14 é a prevista no Pual. E foram implantados naquele local precisamente para que não existisse uma rua que fizesse a divisão entre o bairro e a venda livre. As alterações que foram feitas a pedido da CML, depois de ouvir diversas entidades, entre as quais a Associação de Moradores do Bairro da Cruz Vermelha, e que visavam criar mais "comunicação" entre o bairro e o exterior, de forma a não o isolar, são precisamente as que motivaram o embargo.
Ou seja, a causa do embargo e da opção pelo Plano de Pormenor, é fundamentalmente a execução de uma rua diferente da que estava no PUAL. Ora, o perfil dessa rua foi ajustado exclusivamente para ir ao encontro daqueles objectivos. E foram formalizadas e aprovadas com todos os pareceres necessários na altura. Este executivo entendeu que a forma de aprovação através de despacho de um Vice Presidente e de uma vereadora, fundamentada em pareceres de vários serviços, não era bastante, necessitando de um plano de pormenor. É essa a razão para a rua ter parado.
Já agora, depois do realojamento, foi inciada a construção dos principais acessos à Alta de Lisboa e executada a maior percentagem de infra-estruturas, incluindo viárias, de toda a existencia do projecto Alta de Lisboa. Por isso também neste aspecto foi feito o que a AMBCV, os moradores e qualquer pessoa de bom senso via: a necessidade de melhores acessos.
A terminar, não posso deixar de dizer que se as novas instalações do Centro Social da Musgueira não estão hoje executadas e concluidas, se deve em grande parte às movimentações da AMBCV, dos moradores do baairro em particular dos da Pedro Queiroz Pereira.
Não há possibilidade de executar noutro sitio e não há vontade de encontrar uma solução.
O bairro perdeu com isso, os seus moradores perderam com isso.
Neste Natal, o Centro já poderia estar em novas instalações. Todos ganhavam.
Não há soluções perfeitas. Mas é melhor muitas vezes uma decisão, mesmo que nalguns pontos imperfeita, do que nenhuma solução.
DR. Moura de Carvalho
Aquilo que eu lhe posso explicar é o seguinte, a Associação de Moradores do Bairro da Cruz Vermelha no Lumiar é hoje uma Associação respeitada pelo trabalho sério desenvolvido sempre em defesa dos Moradores.
A defesa da cidadania a que os nossos Directores têm dedicado muito do seu tempo, tem sido um factor determinante na acção de alguns responsáveis autárquicos.
A qualidade de vida dos moradores tem sido um cavalo de batalha e consideramos um direito inalienável do qual não prescindimos em momento algum.
Com dignidade tem defendido os assuntos que são colocados pelos moradores, prova disso teve o Dr. Moura de Carvalho que por duas vezes teve oportunidade de se descolorar a nossa sede para reunir com a população, uma vez como responsável pela UPAL sobre o assunto dos edifícios degradados da rua Pedro Queirós Pereira e outra na qualidade de representante da SGAL a quando do Centro Social da Musgueira para esclarecer a população a onde esteve também a Ana Barata do CSM.
Por tanto as nossas movimentações são democráticas a onde a participação de todos é importante para esclarecer todas as partes.
No que diz respeito ao PUAL a opção pela massificação é calara em detrimento de pensar em construir uma cidade, a exemplo disso temos o projecto pensado para albergar o centro social sito na rua Pedro Queirós Pereira, em que o projecto de humanização dos espaços não convive paredes meias com a infra-estrutura e não venha dizer que o cidadão e praça central de todo o empreendimento em que a segura a todos a qualidade vida.
Se isso fosse verdade o Centro Social tinha acompanhado a ultima população da Musgueira Norte, realojada em 2001, quando fala de um ano de obra parada, eu falo de oito anos de atraso. Como sabe um dos grandes problemas do PUAL foi os equipamentos não terem acompanhado o realojamento da população e estamos a falar de equipamentos que já existiam e davam e continuam a dar apoio.
Se isso fosse verdade já os moradores do Bairro da Cruz Vermelha tinha os seus acessos vários à mais de doze anos e como sabe o que existe ou melhor o que foi retirado remontada aos anos sessenta. E é deste bairro Astérix que eu lhe falo e que o Sr. Teve e tem a oportunidade de visitar e por tanto sabe do que eu falo.
Lutamos todos os dias para que este bairro seja parte integrante do Lumiar.
O Lumiar está numa capital europeia e é necessário que numa capital no Sec. XXI, este tipo de “aparteid” não se devia verificar, pensamos importante e necessário que quando se constrói, tem que se pensar nas pessoas e não tenho dúvidas, que este cenário pode ser alterado, haja boa vontade politica e técnica.
Boas Festas
João Carlos
Caro senhor João Carlos,
Sou um dos moradores da Alta de Lisboa que tem que trabalhar 10horas por dia para pagar o meu apartamento, que fica do outro lado da rua do "bairro Asterix". Como os tempos estão dificeis passei a passagem de ano em casa com a minha família, e eis que os meus convidados são brindados com um bando de Jovens do dito bairro que se pavoneia toda a noite de arma em punho a disparar salvas de tiros para o ar com munição real (não sou leigo na matéria) as crianças em minha casa ao perceberem o que se passa começam a chorar e a dizer que têm medo de ir embora. Em toda a noite foram disparados pelo menos 65 tiros. Deixe-me ainda referir que vivemos num país onde as leis da republica se aplicam a todo o território nacional, e que o uso e porte de arma ilegal e ainda o seu uso na via pública constituem CRIME. Note ainda que qualquer portador de arma com liceça que a use desta forma deve ver essa mesma licença cassada e incorre em crime.
Acaso o caro amigo que tanto defende a integração nesta zona acha que eu devia fazer o quê? Pegar na minha arma e juntar-me ao bando a disparar para o ar?
Estes jovens bêbedos, armados e aos disparos facilmente num momento de desiquilíbrio podem acertar numa das minhas janelas - aconteceu nessa noite (num outro local) e morreu uma menina.
Senhor João Carlos, em consciencia diga-me, quem cria o "aparteid"? Quem tem que mudar de atitude e respeitar a liberdade e direitos dos outros?
Caro Sr.
Antes de mais quero desejar um bom ano 2009 ao Sr. e a sua Família.
Não podia ficar indiferente a sua exposição porque, no que diz respeito a matérias de segurança o problema é transversal, não pense o Sr. que a questão apresentada não é uma preocupação da maioria dos moradores do Social, nomeadamente do Bairro da Cruz Vermelha no Lumiar.
Gostaria de olhar um pouco para o passado e informar que a Associação de Moradores do BCV Lumiar, em 2001 e após varias acções junto das entidades competentes, porque verificou e continua a verificar a necessidade de um planeamento que assegura-se a ordem do espaço publico, consegui que a esquadra que se encontrava na Musgueira Norte (41ª esquadra) fosse instalada na rua Maria José da Guia edifício 2.8 no PER 3 dentro do Bairro da Cruz Vermelha.
Nascia nessa altura a esperança que com esse dispositivo, essas pessoas que o Sr. fala encontrassem menos condições para as práticas ilícitas, verificamos infelizmente após oito anos da instalação da esquadra que nada mudou.
A própria esquadra continua após oito anos de instalação sem identificação de esquadra, existe apenas um pequeno sinal que delimita a zona de parque de estacionamento da PSP, não existe placas de identificação e orientação da localização da mesma, possivelmente nem o Sr. sabe a onde ela fica, mas fica próxima de sua casa e possivelmente os tiros que o Sr. ouviu a esquadra também ouviu.
Assim gostaria apenas de dizer que dentro dos bairros sociais existe pessoas e pessoas com em qualquer lado, com sabe neste contexto humano, recheado de imperfeições inerentes a sua condição, existe aqueles são mais premiáveis à exteriorização e materialização dos seus instintos negativos, tem tendência para o desrespeito das normas de conduta ou transgressões das leis e põem em risco a segurança de outros seja a sua ou a minha.
Gostaria apenas para terminar, de dizer que a maioria dos meus ou dos nossos vizinhos, são pessoas honestas que trabalham o seu dia a dia, pessoas que se levantam para ir trabalhar possivelmente como domesticas em fogos do Condomínio da Torre, nas obras, como motoristas, como seguranças, entre outras e tão variadas profissões.
Temos que construir juntos um melhor futuro, o futuro a todos pertence, o futuro é já amanhã.
Comprimentos
O Joao Carlos, voce a falar parece o Tino de Rans! Muita conversa muita conversa mas se espremermos as suas frases feitas não sai nada, e so lugares comuns. Para aprendiz de demagogo nao esta mal mas olhe que a participacao civica e mais do que responder a criticas com a reivindicacao da bondade ou da honestidade da maioria do habitantes do seu bairro. Isso ja toda a gente sabe e nao e isso que se esta a discutir! Mencionam a oposicao da associacao de moradores a instalacao do centro social da musgueira e voce pede respeito. Referem os problemas no desenvolvimento dos lotes do LX Condominio devido as alteracoes ao tracado das vias requeridas pela sua associacao e voce tece consideracoes urbanisticas mal e inconsistentemente. Respondem-lhe relembrando a falta de civismo de alguns dos seus vizinhos e voce ataca a falta de eficacia da esquadra.
Mais substancia e menos parlapie barato. Pode ter muito efeito la nas suas reunioes de bairro mas olhe que na vida politica nacional e requerido um pouco mais de consistencia - lembre-se do Tino!
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