domingo, 12 de agosto de 2007

Gig Street no CanaLta 17b!



O CanaLta 17b congratula-se por ter firmado um acordo verbal com Leonard Blair, vocalista, saxofonista e elemento principal da jazz band Gig Street, para difusão das suas actuações.

Gig Street é uma banda trio composta por Leonard Blair, um músico de New Orleans, Claude Gonnet, francês e guitarrista, e Gianni Mozzillo, italiano e contrabaixista. Têm dois discos gravados e costumam tocar em mercados e feiras provençais. Fizeram já digressões em Espanha e Suiça. Leonard Blair mostrou-se muito satisfeito com o interesse revelado pelo nosso canal e enviou cumprimentos aos telespectadores.

A música que hoje apresentamos é Nature Boy, de Edan Ahrez. Tem na sua melodia uma sequência de seis notas, audíveis entre os segundos 24 e 27, que muito fazem lembrar uma obra de outro compositor completamente distinto. O CanaLta 17b lança assim um desafio aos seus telespectadores, e já agora também aos leitores do Viver, para que identifiquem essa relação. Avançamos com uma dica: o excerto pertence a uma banda sonora de um filme de qualidade. O prémio para o primeiro telespectador/leitor a acertar na resposta, e a publicar nos comentários, é uma assinatura anual gratuita das emissões do CanaLta 17b e a Honras de Estado na apresentação da resposta.

19 comentários:

Inês L. disse...

Eu já vi o filme....mas não me lembro do nome! Lembro-me de reconhecer uma melodia que me fazia lembrar o Nature Boy... Hei-de lembrar-me... Tudo pelas Honras de Estado!

Inês L. disse...

Acho que ainda conseguia conjugar o verbo lembrar mais uma vez...

Unknown disse...

Pertence à banda sonora do Moulin Rouge, mas não sei se lhe chamaria filme de qualidade. Tem o Ewan, é certo...

Se acaso ganhei, quero a minha assinatura anual alojada no Google e não no You Tube, se faz favor. Se não não a posso ver.

Unknown disse...

Ah, espera, querias a obra do outro compositor... É o que dá não ler os posts com olhos de ver. Não sei, revela lá.

mafalda disse...

Is it «Nature Boy»,soundtrack do filme Moulin Rouge como diz a Joana, de David Bowie And Massive Attack, cantado por Ewan McGregor?
Não podemos trazer esse grupo fabuloso para actuarem e passarem uns dias em Lisboa? É mágico...

mafalda disse...

"Nature Boy" (autor: Frank DeVol) esteve no 1º lugar dos tops em 1948, na versão cantada por Nat King Cole.
Entre outros, terá sido também cantada por:
Frank Sinatra with the Jeff Alexander Choir (1948)
James Brown (1964)
Kurt Elling (April 1997)
David Bowie & Massive Attack (May 8, 2001)
Celine Dion (2002)
Nils Landgren (2002)
Harry Connick, Jr. (2003)
Caetano Veloso (May 19, 2004)
Rick Astley (2005)

Anónimo disse...

Agora sim! Este espaço está recuperar a sua verdadeira vocação - o esclarecimento e a divulgação junto dos moradores (e potenciais moradores) da Alta de Lisboa. E que melhor exemplo do que este brilhante post? Está tudo lá, é Alta de Lisboa do princípio ao fim. Publique-se o que aqui se tem vindo a escrever, estou certo que será referência em estudos que no futuro sejam feitos sobre a vivência e os problemas experimentados no crescimento de uma zona requalificada numa capital europeia.

Anónimo disse...

Vejam no site do IPPAR o património classificado (ou em vias de o ser...) do Lumiar/Ameixoeira/Charneca: A intrigante (apetece conhecer)QUINTA ALEGRE (PALÁCIO, JARDINS, CONSTRUÇÕES E ELEMENTOS DECORATIVOS;
O CONJUNTO URBANO DA QUINTA DA MUSGUEIRA (em vias de..);
IGREJA PAROQUIAL DE SÃO BARTOLOMEU DA CHARNECA, INCLUINDO O CEMITÉRIO (em vias de...);
IGREJA DE NOSSA SENHORA DA ENCARNAÇÃO;
PALÁCIO DO MONTEIRO-MOR LUMIAR;
CONJUNTO DO PAÇO DO LUMIAR.

O património do passado deve ser pólo de desenvolvimento, em torno do qual se deveriam organizar espaços de encontro e feiras como as provençais, aqui tão belamente retratadas.
Carpe diem, sem resmunguice.

Ponto Verde disse...

Este comentário refere-se aos posts anteriores e não a este em particular.

Parabéns pelo vosso empenho civico, tal é necessário que continue, pois pelas imagens juntas a Alta arrisca-se a vir a ser mais uma experiência de laboratório urbana que resultará em mais uma aberração.

Anónimo disse...

E X C E L E N T E

Muito obrigado por este momento Tiago.
Depois quando os trouxer cá ao Bairro avise-nos sonoramente.
Rui

Anónimo disse...

do Publico
Forte da Ameixoeira recebe a sede do SIS
26.08.2007, José António Cerejo
Chegou a prever-se para o local um centro de saúde e um centro nacional de reservas
dos museus e monumentos, mas os projectos foram abandonados por falta de verbas

Os intermináveis subterrâneos do Forte da Ameixoeira, em Lisboa, deixaram de abrigar toxicodependentes há pouco mais de um ano e dentro de meses passarão a albergar o quartel-general do principal serviço secreto do país. Com a recente transformação do vizinho quartel do Grafanil em sede de uma força especial da GNR e a próxima instalação do Serviço de Informações de Segurança (SIS), a freguesia retoma as suas tradições na área da defesa e vê-se livre de dois espaços particularmente degradados e inseguros.


O enorme recinto fortificado da Ameixoeira tornou-se no início
deste ano um imenso estaleiro. Para lá do fosso e das muralhas, que faziam dos antigos paióis de armas e munições uma fortaleza inexpugnável, vêem-se hoje três gruas e centenas de trabalhadores num frenesim contínuo. Do lado da Alta de Lisboa trabalha-se no acabamento de um edifício semienterrado, com mais de cem metros de frente e cuja cobertura mal ultrapassa as muralhas já recuperadas. No extremo oposto, rente ao troço do Eixo Norte-Sul que deverá ser inaugurado nos próximos meses, um outro imóvel de grandes dimensões, mas igualmente discreto em altura, está também a ser acabado. Numa área de mais de sete hectares, estes são os únicos edifícios que foram construídos acima do nível do solo.
Por baixo, porém, nos vastos subterrâneos onde em tempos funcionou uma fábrica de munições que até tinha carris e vagonetas para transporte dos materiais bélicos, tudo foi transformado num autêntico bunker destinado a receber as actividades mais secretas dos futuros ocupantes. Se ali foram também criados espaços de máxima segurança, ou mesmo sofisticados abrigos de natureza militar para altas individualidades, como há quem diga na zona, não se sabe. Nem se pode saber, porque as instalações são, por definição, secretas.
Painel enganador
E à entrada da obra, mesmo em frente ao antigo mercado das Galinheiras, um painel informativo da Presidência do Conselho de Ministros engana propositadamente os cidadãos mais desatentos. "Reabilitação e reconversão do Forte da Ameixoeira, Construção de edifício de formação e social", diz o cartaz.
A verdade, contudo, foi transmitida à Assembleia da República, em Fevereiro do ano passado, pelo secretário-geral do Serviço de Informações da República Portuguesa, estrutura na qual se integra o SIS. De acordo com os relatos então feitos na imprensa, Júlio Pereira confirmou aquilo que a revista Visão noticiara dias antes e que fora imediatamente desmentido pelo Governo: o Forte da Ameixoeira vai efectivamente receber a sede do SIS.
Em resposta escrita à Visão, o patrão da espionagem nacional negou-se, contudo, a adiantar pormenores, nomeadamente sobre o custo dos trabalhos e até sobre a identidade do empreiteiro. "Não pode ser revelada, por motivos de segurança", assegurou. Mas a avaliar pelo painel de informação pública montado junto ao forte, a Presidência do Conselho de Ministros tem uma opinião diferente. Lá se diz que a obra foi adjudicada à empresa Teixeira Duarte, que o projecto é do gabinete de arquitectos Atelier da Cidade e que o prazo de execução é de 330 dias.
Como a empreitada teve início em Janeiro, é de esperar que tudo esteja concluído em Dezembro. Nessa altura, os moradores dos bairros sociais da Ameixoeira e das Galinheiras passarão a contar com um inesperado contributo para a sua segurança. "Se eles vêm para aqui isto vai passar a ser muito mais controlado pela polícia. Venham eles...", dizia ontem um taxista residente na zona.
Poucas centenas de metros abaixo, o antigo quartel do Grafanil, que estava igualmente abandonado há muito, foi também transformado, no ano passado, em sede do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro de Guarda Nacional Republicana, uma força especial, vocacionada para intervir em situações de emergência, nomeadamente no combate aos fogos florestais. No exterior, porém, nada identifica as instalações como pertencendo à GNR. "Aquilo também é dos secretas", garante um idoso a quem os novos vizinhos não foram apresentados.

Anónimo disse...

do Publico
Último troço do Eixo Norte-Sul deverá abrir em Outubro com mais seis meses de atraso
28.08.2007, José António Cerejo
Parte final está pronta a abrir. Falta acabar viaduto sobre a Padre Cruz e sobre a Rua do Lumiar. Mário Lino disse que tudo estaria concluído em Abril passado

Prometido e adiado há mais de 20 anos, o Eixo Norte-Sul está agora a registar aquele que talvez seja o seu último atraso. A conclusão dos trabalhos do troço final, entre a Av. Padre Cruz e a CRIL, junto ao túnel do Grilo, foi anunciada pelo ministro das Obras Públicas, Mário Lino, em Novembro de 2006, para Abril deste ano. As obras, afinal, não estarão prontas antes de meados de Outubro.


Acabados há meses, com acessos, sinalização e vedações, estão os 3,7 km que ligam o termo do viaduto da Padre Cruz à CRIL. Visto do alto da Ameixoeira, o tapete de três vias de circulação em cada sentido estende-se, pronto a ser utilizado, em direcção ao Lumiar e, para o lado contrário, a Camarate e ao túnel do Grilo, já no concelho de Loures.
No total, este lanço apresenta quatro viadutos, oito passagens superiores, três inferiores, um pequeno túnel junto ao Forte da Ameixoeira e quatro nós de ligação desnivelados: Ameixoeira, Alto do Lumiar, Camarate e CRIL. A parte respeitante à ligação da Ponte 25 de Abril à zona do Lumiar está aberta à circulação há vários anos, desembocando desde então, e quase sempre em longas filas de trânsito, na Av. Padre Cruz.
Para que a ligação da ponte à CRIL fique completa e, entre muitas outras melhorias no trânsito, permita retirar da Segunda Circular uma parcela significativa dos veículos que por ali se dirigem à A1, falta acabar o viaduto sobre a Padre Cruz e a Rua do Lumiar. A obra, que tem uma extensão de 700 metros e 32,4 metros de largura, obrigou à demolição de vários prédios e tem ainda uma zona central por betonar.
De acordo com a Estradas de Portugal, o consórcio Lena Construções/MSF deverá dar o trabalho por concluído "na primeira quinzena de Outubro". Num discurso proferido em 27 de Fevereiro do ano passado, Mário Lino tinha afirmado que tudo ficaria pronto "até Abril de 2007". O PÚBLICO quis saber as razões de mais este atraso e se o consórcio tinha sido penalizado pelo facto, mas, até ao fecho desta edição, não obteve resposta da Estradas de Portugal.

susana disse...

Estou emoldurada convosco...
Não é a música do Nature Boy que ele está a pedir, mas a que se encontra através das 6 notas audíveis entre os segundos 24 e 27.

Agora pergunto uma coisa: os segundos 24 e 27 a contar do fim ou do principio?

susana disse...

Já agora um aparte: a malha 6 só vai ser comercializada em 2008...
E porquê?
Porque os apartamentos estão em maré de vendas baixas.
E porquê?
Porque há obras imprescindíveis para o bom usofruto da zona que não estão concluídas.
E porquê?
Isto é uma pergunta à qual todos os que aqui escrevem ainda não conseguiram ver respondida...

susana disse...

Então aqui vai a minha resposta ao concurso (com uma pequena ajuda geográfica do meu amigo Guicho): Edvard Grieg - In the hall of the mountain king - escrito para uma peça do Ibsen (Peer Gynt). Quanto a banda sonora de fimes de qualidade penso que serão muitas, mas vou apenas referir "Corpse Bride".

Tiago disse...

Queridos leitores,

O Viver voltará em breve às bancas como muitas notícias e também a resposta ao desafio lançado neste post. Até agora ninguém acertou, apesar do meritório esforço. Dou uma nova dica: o filme em questão tem no elenco o Robert de Niro. Ajuda?

Anónimo disse...

Por um grande acaso, será a música premiada do filme "The Score", que não se encontra em lado nenhum, do David Foster e filha Amy Gillies, cantada por Diana Krall: "I'll Make It Up As I Go"?...

Anónimo disse...

parabéns, tiago, pelas etiquetas musicais que ilustram o blogue, são uma gota de água fresca: queremos mais, dicas, vozes...
pessoalmente, gosto muito da versão do nature boy do eden ahbez (i.e. george mcgrew)pela lisa ekdahl, album back to earth.
"santé"

Anónimo disse...

AFINAL QUAL ERA RESPOSTA??? Ou era só gozo, Tiago? Temos curiosidade...