sexta-feira, 9 de junho de 2006

Finalmente já há passadeira II

Bem sei que a intenção do João Tito de mostrar a passadeira recentemente pintada é a melhor. É importante remar contra a tendência que alguns de nós temos de criticar, de apontar apenas os defeitos, de encontrar os erros e esquecer as coisas boas que também vão sendo feitas. Uma crítica construtiva deve conter o enaltecimento dos pontos positivos, o diagnóstico dos erros ainda a corrigir e a apresentação da solução.

Vamos então primeiro aos aspectos positivos: aquela passadeira é bem vinda!



No entanto, ainda falta outra passadeira, na rua Helena Vaz da Silva, oblíqua à rua onde foi já colocada a primeira.

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É que se repararem, a rua onde já foi pintada a passadeira até nem tem muito trânsito. E enquanto não for feita a ligação à Estrada da Torre, que depende ainda da expropriação de um terreno, continuará a não oferecer grande perigo aos peões. Aliás, parte dessa rua está cortada ao trânsito, como se vê na fotografia.




Já a Rua Helena Vaz da Silva é um caso diferente, tem dois sentidos, grande movimento de automóveis, serve imensos prédios, mas não tem passadeira.




Mas aparentemente até está prevista, dado o declive no passeio.


O resto da crítica construtiva é fácil. A solução é pintar a passadeira que falta. Bom trabalho, CML!

3 comentários:

João Tito Basto disse...

O mais importante é que se fale, que se critique, que se chame a atenção para o que está mal. Penso que é justo (e és mais ouvido) se também te lembrares de dizer bem quando há razões para tal.

Quanto à outra passadeira é imaginação minha ou estava pintada uma passadeira há uns meses atrás?

Tiago disse...

João, sem ironias, não discordo do discurso positivo. E também não era ironia que às vezes nos esquecemos de mostrar as coisas boas e focamos-nos demasiado nos lados negativos. Mas neste caso é irónico ter-se pintado primeiro a passadeira menos urgente neste cruzamento quando há meses que andamos a enviar emails para a CML.

Não me lembro se estava pintada anteriormente, mas agora não está de certeza.

Ana Louro disse...

Nunca houve passadeira no local onde o passeio já está rebaixado há pelo menos 2 anos e nem sequer sinalização vertical e, apesar do código da estrada referir no nº 3 do artigo 103º que "Ao mudar de direcção, o condutor, mesmo não existindo passagem assinalada para a travessia de peões, deve reduzir a sua velocidade e, se necessário, parar a fim de deixar passar os peões que estejam a atravessar a faixa de rodagem da via em que vai entrar." sabemos que são raros os automobilistas que vão entrar na Rua e que deixam passar em segurança. E a coima varia entre 120 a 600 euros...Bem podia ir a polícia fazer caça à multa para ali.
Eu desta vez não me apetece agradecer à CML porque se foi a CML a responsável pela nova passadeira não fez mais que aquilo que lhe cabe, mas provavelmente nem foi e foi o empreiteiro que está a terminar a obra. Como a obra da R. Helena Vaz da Silva já está, há muito, terminada, se calhar o empreiteiro nem teria que marcar a outra passadeira. Conclusão: até agora a CML, neste aspecto, não ligou nem aos bloogs nem aos mails e contactos dos moradores.

Dra. Marina Ferreira veja lá o que pode fazer por nós, para nesse caso lhe possamos agradecermos...