São estes os recentemente inaugurados oito bancos de pedra com versos de oito poetas, um por cada país lusófono. Para além de Fernando Pessoa, podemos encontrar nestes bancos poemas de Mia Couto (Moçambique), Pascoal D’Artagnan Aurigemma (Guiná-Bissau), Xanana Gusmão (Timor-Leste), Arlindo Barbeitos (Angola), Francisco José Tenreiro (São Tomé e Príncipe), Manuel Bandeira (Brasil) e Corsino Fortes (Cabo-Verde). Podem ser lidos e sentados no espaço verde público criado entre o Parque das Conchas e a R. Helena Vaz da Silva.
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5 comentários:
Bela notícia, Tiago. Aqui não fazia ideia...
E numa simples homenagem aos poetas (e também como agradecimento a todos a quem se deve a construção destes bancos) apetece-me colocar aqui um poema meu. Vou fazer um post envergonhado, ou seja, vou colocar a hora anterior à do teu para ficar mais escondido...
uma ideia brilhante, mas a localizacao e estranhissima.
Oito bancos, no meio de um pequeno "potencial" relvado. O que vao as pessoas fazer nesse espaco? apanhar sol, ler, olhar para os carros a passar? tudo me parece um bocadinho desconfortavel.
porque e que estes bancos nao tem costas? porque e que nao estao num espaco em que as pessoas se possam deitar confortavelmente a ler um livro, sentar a fazer renda ou a supervisionar criancas a brincar num espaco publico/seguro.
Estes bancos nao creio que sejam bancos mas uma obra arquitectonica do tipo das das rotundas que se veem por todo o pais!!!
Eu vejo-os também como esculturas para serem visitados e lidos. Com a Quinta das Conchas ali ao lado creio que não se justificava gastar muito dinheiro neste parque "minimal", que constrasta nitidamente com as Quintas. Eu gosto da forma como foi concebido e entendo-o um pouco como um tampão entre a estrada e o outro lado, principalmente quando as árvores crescerem. E não querendo discordar de todo com a Ana acho que se estes bancos tiverem um uso tão maciço como os das Conchas não se poderão ler. E acho que vou certamente usá-los de várias formas - quando de passagem encontrar alguém com quem conversar (em vez de ficar na calçada como já aconteceu), parar quando passar a pé e com compras para descansar da subida, para beber água ou fazer um apontamento se alguém entretanto ligar, marcar um ponto de encontro (os nossos passeios de bicicleta podem definitivamente começar ali), por exemplo. Não me parece que se compare às rotundas.
Bem, eu nem queis voltar a falar na questão das costas do banco. Como vejo cada vez mais bancos sem costas e poucas pessoas a reagir desconfio que seja mais uma mania minha que não quero tornar chata. Chata como um banco sem encosto.
Mas podiam ter encosto, sim, pelo menos 4 deles, para ser do agrado de todos...
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