sexta-feira, 29 de julho de 2005

Preocupantes atrasos nas escrituras da Colina de S. Gonçalo



A Colina de S. Gonçalo é neste momento um local de emoções distintas. Por um lado a alegria imensa de quem faz a mudança para a nova casa, para o novo bairro, por outro a desilusão e desgaste de quem vê os dias passar sem que a vistoria e escritura sejam marcadas. Testemunhos desta lentidão a ver AQUI.

Alguém me pode dizer quem ganha com isto? Os futuros moradores obviamente que não, ficando em situações de muito difícil gestão, entre a saída da antiga habitação e a entrada sucessivamente adiada na nova. A SGAL apenas recebe a grande fatia do pagamento no acto da escritura, portanto, para além da péssima imagem de desleixo e desrespeito pelas pessoas (não utilizo propositadamente o termo clientes, acho que a situação é mais grave que uma mera relação comercial) não vejo o que possa beneficiar também com esta situação.

Alguém resolve este mistério?

4 comentários:

Anónimo disse...

Boa tarde!
Eu sou a Ana do lote 23 B da Colina de São Gonçalo e vou fazer a escritura da minha casa na próxima 2ª feira, dia 1 de Agosto. Da minha parte, e como já referi no blog do Pedro Veiga forumaltalisboa.blogspot.com/
não fiz qualquer pressão para apressar a minha escritura, apenas fui seguindo os passos que a Sgal me indicou. Mas como é óbvio, o atraso é já bastante superior a 1 ano. A justificação... não sei. atrasos nas obras e sobretudo atrasos no processo burocrático de licenças e papeladas...
Quem ganha, ninguém, acho. Quem perde, todos, incluindo a Sgal que recebe o dinheiro mais tarde, mas sobretudo os compradores que desesperam com a incerteza das datas!
Penso que tudo está agora a encaminhar-se para a fase de resolução e espero que finalmente possamos todos habitar a Colina!

Ricardo Mota disse...

Boa tarde.

Ao ver este post, revejo em boa parte o que passei tanto para a vistoria como para a escritura.
Estou no Condominio da Torre desde Julho do ano passado.
Se para a vistoria me limitei a esperar (na altura a pressa ainda não era muita...), para a escritura eram chamadas quase diariamente para "pôr aquela gente a mexer".
Não sei qual a vossa experiência, mas os 4 meses que esperei entre a dita vistoria e a escritura pareceram-me uma eternidade...
E se o tempo perdido nesta espera me deixou a pensar se a SGAL quer mesmo vender (...), o que pensar da Colina de S. João de Brito, onde, segundo me contaram, chegaram a haver pessoas a viver (ocupar será um termo mais correcto?) nas casas sem água ou gás, e luz das obras...

Pedro Veiga disse...

De facto, as relações com a SGAL são um inferno. Ao longo dos últimos anos recebi várias cartas a prometerem prazos que nunca foram cumpridos. Para conseguir fazer a vistoria (que será na próxima semana, espero) fui forçado a enviar cartas, a telefonar vezes sem conta a deslocar-me aos escritórios da SGAL. Fiquei a saber que, aparentemente, não há comunicação entre os departamentos desta empresa, que ninguém se responsabiliza pelos prazos que são divulgados nas famosas “cartas-SGAL”, que depois de pagarmos 50% do valor da casa ainda temos que esperar mais de dois anos para poder usufruir do nosso investimento.
O mais irritante é que esta forma de proceder acaba por criar um grande desgaste psíquico e financeiro!
Tudo isto poderia ser menos mau se houvesse uma preocupação por parte desta empresa em informar bem os seus clientes.

Anónimo disse...

Parece que os únicos que ficam aganhar com estas situações são os bancos visto que a maioria dos compradores recorre a empréstimos de sinal para entregar os sinais/reforços. No entanto a culpa vai toda para a SGAL porque apresenta prazos irrealistas. A meu ver não se admite que ainda existam obras na Colina e que ainda estejam a fazer os passeios no C. do Parque o que vem confirmar que os atrasos não se resumem a processos burocráticos. A SGAL tem este comportamento para agarrar os compradores porque muita gente se soubesse o prazo real não teria comprado aqui e iria para outras paragens e eles nem os 50% teriam. Mais grave ainda é continuarem a insistir na mesma técnica. Recordo-me que quando andava à procura de casa, em Janeiro, me disseram que as escrituras do C. do Parque seriam em Junho!!! Não se deve brincar com as pessoas quando estas tomam uma das decisões mais importantes da sua vida, infelizmente estes senhores não pensam assim.