Há o rio da nossa aldeia que desagua no lago do parque Oeste. E há a aldeia maior, de que a nossa aldeia faz parte e que tem um rio onde as águas do nosso hão-de ir parar. E na outra margem há outra Alta com um senhor de braços abertos assim a querer dar-se com todos, mesmo os que não querem dar-se com ele.
É um bocado como na nossa aldeia, com senhores a não quererem abrir os braços ou outros a não quererem aceitar os braços abertos. E outros senhores que acham que mandam e não gostam dos pobres e são tão pobres quanto os pobres que acham que não mandam e não gostam dos ricos.
Ou senhoras, que a pobreza de espírito é democrática e não escolhe sexo, raça ou religião.
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